"Alegra-te cheia de graça! O Senhor está com você!"


"Maria, Santa e fiel ensina-nos a viver como escolhidos!"

Neste mês aprendemos muito com Nossa Senhora sobre a necessidade de recebermos o Espírito Santo de Deus para que consigamos cumprir a missão que é a nós confiada nesta terra. Em cada casa que visitamos vimos a necessidade de, a exemplo de Nossa Senhora, ao visitar sua parenta Isabel e levar-lhe o Espirito Santo para que sua familia fosse transformada, nos colocarmos sob a sua proteção e rogarmos que pela sua poderosa e segura intercessão sejamos também portadores dessa graça a tantos lares necessitados da presença de Deus.

Ao cororamos Nossa senhora nesse dia 30/05 o fazemos pela a alegria de tê-la como Mãe de Jesus e nossa mãe querida. Por acolher-nos sob o seu manto sagrado e caminhar com o Discipulado. Por unir-se a nós clamando que Jesus faça em nós o mesmo "espetáculo que realizou em Jerusalém" arrancando-nos do medo, pungido toda a falta de coragem e nos impulsionando a uma vida nova, a vida do Espirito que renova e anima os seus para assumirem sua missão levando pela a linguagem do amor, a Salvação aos quatro cantos da terra.











PENTECOSTES – No Espírito Santo, Cristo permanece conosco


Solenidade de Pentecostes
31 de maio

« Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará» Jo 16, 13-14

“O Senhor diz à Samaritana: «Deus é espírito»; sendo Deus invisível, incompreensível e infinito, não será num monte nem num templo que Deus deverá ser adorado (Jo 4,21-24). «Deus é espírito» e um espírito não pode ser circunscrito, nem contido; pela força da sua natureza, Ele está em todo o lado e de local algum está ausente; em todo o lado e em tudo superabunda. Por isso é preciso adorar a Deus, que é Espírito, no Espírito Santo.

O apóstolo Paulo outra coisa não diz quando escreve: «O Senhor é o Espírito e onde está o Espírito do Senhor, aí está a liberdade» (2Cor 3,17). Que cessem, portanto, os argumentos daqueles que recusam o Espírito. O Espírito Santo é um, por todo o lado foi derramado, iluminando todos os patriarcas, os profetas e o coração de todos quantos participaram na redação da Lei. Inspirou João Batista já no seio de sua mãe; foi por fim infundido sobre os apóstolos e sobre todos os crentes para que conhecessem a verdade que lhes é dada na graça.

Qual é a ação do Espírito Santo em nós? Escutemos as palavras do próprio Senhor: «Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender por agora. É melhor para vós que Eu vá, pois, se Eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas, se Eu for, Eu vo-lo enviarei. Quando Ele vier, o Espírito da Verdade, há de guiar-vos para a Verdade completa» (Jo 16,7-13). São-nos reveladas, nestas palavras, a vontade do doador, assim como a natureza e o papel d'Aquele que Ele nos dá. Porque a nossa fragilidade não nos permite conhecer nem o Pai nem o Filho; o mistério da encarnação de Deus é difícil de compreender. O dom do Espírito Santo, que se faz nosso aliado por sua intercessão, ilumina-nos.

Ora, este dom único que está em Cristo é oferecido a todos em plenitude. Está sempre presente em todo o lado e a cada um de nós é dado, tanto quanto o queiramos receber. O Espírito Santo permanecerá conosco até ao fim dos tempos, é a nossa consolação na espera, é o penhor dos bens da esperança que há de vir, é a luz dos nossos espíritos, o esplendor das nossas almas”.


Santo Hilário de Poitiers, Bispo e Doutor da Igreja
Do Tratado Sobre a Trindade

Oração, segredo para «um novo Pentecostes»



Todos vimos em alguma ocasião a cena de um carro quebrado: dentro está o motorista e detrás uma ou duas pessoas empurrando o veículo, tentando inutilmente dar-lhe a velocidade necessária para que funcione.

Param, secam o suor, voltam a empurrar… E de repente, um ruído, o motor começa a funcionar, o carro avança e os que o empurravam se erguem com um suspiro de alívio.

É uma imagem do que ocorre na vida cristã. Caminha-se à base de impulsos, com fadiga, sem grandes progressos.

E pensar que temos à disposição um motor potentíssimo («o poder do alto!») que espera só que o façamos funcionar.

A festa de Pentecostes deverá ajudar-nos a descobrir este motor e como colocá-lo em movimento.

O relato dos Atos dos Apóstolos começa dizendo: «Ao chegar o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos em um mesmo lugar». Destas palavras deduzimos que Pentecostes pré-existia… a Pentecostes. Em outras palavras: havia já uma festa de Pentecostes no judaísmo e foi durante tal festa que o Espírito Santo desceu. Não se entende o Pentecostes cristão sem levar em conta o Pentecostes judaico que o preparou.

No Antigo Testamento houve duas interpretações da festa de Pentecostes. No princípio era a festa das sete semanas, a festa da colheita, quando se ofereciam a Deus as primícias do trigo; mas sucessivamente, e certamente em tempos de Jesus, a festa se havia enriquecido de um novo significado: era a festa da entrega da lei no monte Sinai e da aliança.

Se o Espírito Santo vem sobre a Igreja precisamente no dia em que em Israel se celebrava a festa da lei e da aliança, é para indicar que o Espírito Santo é a lei nova, a lei espiritual que sela a nova e eterna aliança. Uma lei escrita já não sobre tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, que são os corações dos homens. Estas considerações suscitam de imediato uma interrogação: vivemos sob a antiga lei ou sob a lei nova? Cumprimos nossos deveres religiosos por constrição, por temor e por costume, ou ao contrário por convicção íntima e quase por atração? Sentimos Deus com pai ou como patrão?

Concluo com uma história. No princípio do século XX, uma família do sul da Itália emigra aos Estados Unidos. Como carecem de dinheiro suficiente para pagar as refeições no restaurante, levam consigo alimento pela viagem: pão e queijo.

Com o passar dos dias e das semanas, o pão se endurece e o queijo mofa; em certo momento, o filho não o agüenta mais e não pára de chorar. Então seus pais tiram os poucos trocados que restam e que dão para desfrutar uma boa refeição no restaurante.

O filho vai, come e volta a seus pais banhado em lágrimas. «Como? Gastamos tudo para pagar-lhe um almoço, e você continua chorando?». «Choro porque descobri que uma refeição por dia no restaurante estava incluída no preço, e passamos todo o tempo a pão e queijo!».

Muitos cristãos realizam a travessia da vida «a pão e queijo», sem alegria, sem entusiasmo, quando poderiam, espiritualmente falando, desfrutar cada dia de todo «bem de Deus», tudo «incluído no preço» de ser cristãos.

O segredo para experimentar aquilo que João XXIII chamava de «um novo Pentecostes» se chama oração. É aí onde se acende a «chama» que liga o motor! Jesus prometeu que o Pai celestial dará o Espírito Santo a quem o pedir (Lc 11, 13).

Então, vamos pedir! A liturgia de Pentecostes nos oferece magníficas expressões para fazê-lo: «Vinde, Espírito Santo… Vinde, Pai dos pobres; vinde, doador dos dons; vemvinde luz dos corações. No esforço, descanso; refúgio nas horas de fogo; consolo no pranto. Vinde, Espírito Santo!».

Fonte: Zenit

CONSAGRADOS AO PAI, PERSEVEREMOS EM SEU AMOR!



“Eu peço por eles. Não peço pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. E tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu, e assim sou glorificado neles”. (Jo 17,9-10)

Na sua oração sacerdotal, Jesus se consagrou ao pai para que nenhum daqueles que lhes foi confiado, se perdessem. “Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que tu me destes, para que eles sejam um, assim como nós somos um”. (Jo 17,11b). Ele sabia da necessidade de permanecer junto dos seus para que a chama da perseverança permanecesse acesa. Com sua ascensão, permanece a direita do Pai orando por eles e por aqueles que ainda não o conhecem, que estão fracos ou se dispersaram. “Eu já não estou no mundo. Eles permanecem no mundo enquanto eu vou para junto de ti”. (Jo 17, 11).

A Igreja, na sabedoria que vem de Deus, por toda esta semana, dias que antecedem ao dia de Pentecostes, suplica pela a unidade dos cristãos. È a semana onde somos convidados a perseverança enquanto aguardamos a vinda do Espírito Santo, que guiará nossa missão. È a semana de rezarmos mais firmemente por todos aqueles que ainda não conheceram a Jesus, que com Ele não fizeram a experiência da vida nova. Muitos se perderam ou vivem longe, porque assim, como eu e você ainda não se abriram para a graça de Deus. Supliquemos por eles, por nossos familiares, pelos irmãos de caminhada que parecem desanimados ou temerosos frente a missão.Ainda caminham na escurodão porque não conhecem a Luz.

Consagremos nossa caminhada discipular, o desejo de continuarmos servindo ao senhor, de sermos discípulos compromentidos com sua obra e formamos tantos outros para Ele, ao coração imaculado da Virgem Maria que não se cansa de interceder por nós e por aqueles que ainda não amam, não esperam, não creem e nem adoram o seu Filho Jesus. “Todos eles tinham os mesmos sentimentos e eram assíduos na oração. Junto com algumas mulheres, entre as quais Maria, a mãe de Jesus”. (At 1,14)

Unamo-nos e rezemos também por nossa Santa mãe Igreja, por seus representantes. De maneira especial pelo Papa Bento XVI, Dom José Antonio- Arcebispo de Fortaleza e seus auxiliares, por nossos Párocos e apresentemos, e de forma muito amorosa o Pe. Marcos Oliveira, nosso Acompanhante Geral que nos acompanha, forma e orienta e, por todos aqueles que entraram em crise e abandonaram o sacerdócio.“Aqueles que permanecem unidos a mim e minhas palavras a eles peçam o que quiserem e será concedido a vocês”.(Jo 15,7).

Essa é uma semana de graças e elas jorrarão em abundância se abrirmos os corações e deixarmos a luz do céu entrar. Peçamos ao Senhor “Faz-nos fiel precioso Jesus” e manifesta sobre nós o teu poder,com prodígios, milagres e sinais.

Graça e Paz!
Leila Lemos

A Rainha dos Apóstolos nos prepara para recebermos o Espírito Santo



A partir do dia 1º de Maio, como de costume na Igreja, veneramos com especial atenção a Virgem Maria Santíssima. E no dia 31, último dia desse mesmo mês, celebraremos a grande Festa de Pentecostes. Essas datas são significativas. O fato de o mês de Maria, que se inicia no dia 1º, encerrar-se com a Festa de Pentecostes nos indica que a Rainha dos Apóstolos quer nos preparar para recebermos o Espírito Santo.

Maria viveu justamente isso. Ela experimentou antecipadamente a vinda do Espírito Santo e ensinou-nos como agir a partir da ação desse mesmo Espírito. O Pentecostes, que aconteceria somente após a ressurreição e ascensão de Jesus Cristo, ela o experimentou bem antes, no momento da anunciação: O Anjo lhe disse: O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo vai te cobrir com sua sombra (cf. Lucas 1,35a). E sob a ação do Paráclito colocou-se imediatamente a viver de modo intenso a missão que foi a ela confiada.

Tanto é verdade que Jesus foi o primeiro aluno dessa Escola. Pois antes de enfrentar as tentações do deserto e a partir dali começar a Sua vida pública, a missão para a qual o Pai lhe enviou, Ele foi primeiramente até João Batista para ser batizado e receber o Espírito Santo descido do céu (cf. Mateus 3-4).

Neste mês precisamos aprender com Nossa Senhora sobre a necessidade de recebermos o Espírito Santo de Deus para que consigamos cumprir a missão que é a nós confiada nesta terra. Aprendendo isso temos ainda que atentarmos para a vida da Virgem que nos mostra também como vivermos no dia-a-dia essa missão: ao receber o Espírito Santo a Santíssima Virgem não ficou em casa esperando a barriga crescer; nove meses se passarem e assim Jesus nascer. Mas ela se pôs imediatamente em prol da missão. Ela não esperou. Colocou-se a serviço. Viajou uma longa distância até a casa de sua parenta que precisava de ajuda. Lá anunciou a sua família da vinda de Jesus. Colocou seus dons em favor de Isabel. E sobretudo, levou aos outros àquela graça que havia acabado de experimentar: “Ora, quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre e Isabel ficou repleta do Espírito Santo” (Lucas 1,41).

Pela Escola Mariana também passaram outros alunos – os discípulos de Jesus que, aos cuidados da Mãe tão zelosa, esperavam a vinda do Espírito Santo em Pentecostes. E após esse acontecimento, saíram do Cenáculo e, a exemplo de Maria, se colocaram a serviço e passaram a levar essa mesma graça aos outros.

Precisamos também nós nos deixarmos educar nessa Escola. Você que é aluno, deixe-se guiar por tão sábia Mestra; você que é pesquisador siga os métodos daquela a quem foram revelados mistérios tão profundos; você que é professor, como Maria ensine com as palavras e com a vida; você que é profissional execute suas funções como aquela que não mediu esforços no trabalho na casa de Isabel; você que é mãe eduque seu filho como Maria educou Jesus; e todos nós, que somos filhos e filhas, nos entreguemos nos braços dessa doce e educadora Mãe.

Que ao final do mês de maio, a partir da ação de Pentecostes em nós, descubramos verdadeiramente qual a nossa missão particular neste mundo e que durante este mês – e por intermédio dos ensinamentos da Virgem Santíssima –, peçamos os dons de serviço dados a nós pelo Espírito Santo, pelas mãos da dispensadora de todos os dons, como nos mostra São Luís Grignion de Monfort: “Deus Espírito Santo comunicou a Maria, sua fiel esposa, seus dons inefáveis, escolhendo-a para dispensadora de tudo que ele possui. Deste modo ela distribui Seus dons e Suas graças a quem quer, quanto quer, como quer e quando quer, e dom nenhum é concedido aos homens, se não passe por suas mãos virginais”.

Sob os cuidados da Sagrada Família – pela intercessão de São José Operário cuja data festiva é comemorada no primeiro dia de maio –, peçamos a Jesus que derrame sobre nós o seu Espírito Santo e que pelas mãos da Virgem Maria esse mesmo Espírito nos conceda os Seus dons, para que assim sejamos verdadeiramente formados na Escola Mariana de Pentecostes!

Denis Duarte
Fonte:Canção Nova

ASCENSÃO DO SENHOR - Ninguém subiu ao céu senão Aquele que veio do céu


Solenidade
"Hoje nosso Senhor Jesus Cristo subiu ao céu; suba também, como Ele, nosso coração. Ouçamos o que nos diz o Apóstolo: Se fostes ressuscitados com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à destra de Deus. Ponde vosso coração nas coisas do céu, não nas da terra. Pois, do mesmo modo que ele sofreu, sem por isso afastar-se de nós, assim também nós estamos já com Ele, embora ainda não se tenha realizado em nosso corpo o que nos foi prometido.

Ele foi elevado ao mais alto dos céus; entretanto, continua sofrendo na terra através das fadigas que experimentam os seus membros. Assim o testificou com aquela voz vinda do céu: ‘Saulo, Saulo, por que me persegues?’ E também: ‘Tive fome e me destes de comer’. Por que não trabalhamos nós também aquí na terra, de maneira que, pela fé, a esperança e a caridade que nos unem a Ele, descansemos já com Ele nos céus? Ele está ali, mas continua estando conosco; nós, estando aqui, estamos também com Ele. Ele está conosco por sua divindade, por seu poder, por seu amor; nós, embora não possamos realizar isto como Ele pela divindade, podemos pelo amor a Ele.


Ele, quando desceu até nós, não deixou o céu; tampouco nos deixou ao voltar para o céu. Ele mesmo assegura que não deixou o céu enquanto estava conosco, posto que afirma: ‘Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu’. Isto diz em virtude da unidade que existe entre Ele, nossa cabeça, e nós, seu Corpo. E ninguém, exceto Ele, poderia dizer isso, já que nós estamos identificados com Ele, em virtude de que Ele, por nossa causa, fez-se Filho do homem, e nós, por Ele, fomos feitos filhos de Deus.

Neste sentido diz o Apóstolo: ‘Assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, apesar de serem muitos, são um só corpo, assim também é Cristo’. Não diz: ‘assim é Cristo’, mas: ‘assim também é Cristo’. Portanto, Cristo é apenas um corpo formado por muitos membros. Desceu, pois, do céu, por sua misericórdia, mas já não subiu sozinho, posto que nós subimos também Nele pela graça. Assim, pois, Cristo desceu sozinho, mas já não ascendeu Ele sozinho; não é que queiramos confundir a divindade da cabeça com a do corpo, mas sim, afirmamos que a unidade de todo o corpo pede que este não seja separado de sua cabeça."


Dos Sermões de Santo Agostinho de Hipona, Bispo
Sermão 98, Sobre a Ascensão do Senhor, 1-2; PLS 2, 494-495

Caminhando para a Ascensão cantando o Aleluia



“Toda a nossa vida presente deve transcorrer no louvor de Deus, porque louvar a Deus será sempre também a alegria eterna de nossa vida futura. Ora, ninguém pode tornar-se apto para a vida futura se, já desde já, não se prepara para ela. Agora louvamos a Deus, mas também rogamos a Deus. O nosso louvor está cheio de alegrias e a nossa oração, de gemidos. Foi-nos prometido algo que ainda não possuímos; porém, por ser feliz quem o prometeu, alegramo-nos na esperança; mas, como ainda não estamos na posse da promessa, gememos na ansiedade. É bom perseverarmos no desejo, até que a promessa se realize; então acabará o gemido e permanecerá somente o louvor.

Agora, pois irmãos, vos exortamos a louvar a Deus. É isto o que todos nós exprimimos mutuamente quando cantamos “Aleluia”. “Louvai o Senhor”, dizemos nós uns aos outros. E assim todos põem em prática aquilo que se exortam. Mas louvai-o com todas as vossas forças, isto é, louvai a Deus não só com a língua e a voz, mas também com a vossa consciência, vossa vida, vossas ações.

Na verdade, louvamos a Deus agora que nos encontramos reunidos na igreja. Mas logo ao voltarmos para casa, parece que deixamos de louvar a Deus. Não deixes de viver santamente e louvarás sempre a Deus. Deixas de louvá-lo quando te afastas da justiça e do que lhe agrada. Mas, se nunca te desviares do bom caminho, ainda que tua língua se cale, tua vida clamará; e o ouvido de Deus estará perto do teu coração. Porque assim como nossos ouvidos escutam nossas palavras, assim os ouvidos de Deus escutam nossos pensamentos”.


Santo Agostinho de Hipona,
Bispo e Doutor da Igreja

FONTE: A Voz do silêncio

"OS PADRES SÃO IMPORTANTES PELO QUE SÃO"



O prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Cláudio Hummes, divulgou uma carta por ocasião do Ano Sacerdotal, que terá início no dia 19 de junho, festa do Sagrado Coração de Jesus e Dia Mundial de Oração pela santificação dos sacerdotes.

Para o cardeal, a convocação deste ano teve uma repercussão mundial positiva, em especial entre os próprios sacerdotes: "Todos queremos nos empenhar, com determinação, profundidade e fervor, a fim de que seja um ano amplamente celebrado em todo o mundo, com toda a sua grandeza e com a participação do nosso povo católico, que sem dúvida ama seus sacerdotes e os quer ver felizes, santos e repletos de alegria".

Deverá ser um ano positivo e propositivo, em que a Igreja quer dizer que está orgulhosa de seus sacerdotes. "Eles são importantes não somente por aquilo que fazem – afirma o cardeal brasileiro –, mas por aquilo que são."

É verdade que alguns deles se viram implicados em graves problemas, mas representam uma porcentagem muito pequena em relação ao número total do clero: "A imensa maioria dos sacerdotes são pessoas digníssimas, dedicadas ao ministério, homens de oração e de caridade pastoral, que vivem para atuar a própria vocação e missão com grandes sacrifícios pessoais, solidários para com os pobres e com quem sofre".

O Ano Sacerdotal, portanto, deve ser uma ocasião para aprofundar a identidade sacerdotal, a teologia sobre o sacerdócio católico e o sentido da vocação e da missão dos sacerdotes na Igreja e na sociedade. Para isso, será necessário organizar encontros de estudo, jornadas de reflexão, exercícios espirituais específicos, conferências e semanas teológicas.

Em especial, deverá ser um ano de oração dos sacerdotes, com os sacerdotes e pelos sacerdotes, para que sejam examinadas as condições concretas, espirituais e materiais em que vivem; um ano de renovação da espiritualidade do presbitério e de cada um dos presbíteros.

Por fim, o cardeal convida todas as Igrejas locais a participarem da inauguração do Ano Sacerdotal com um ato litúrgico específico. "Serão bem recebidos em Roma todos aqueles que poderão estar presentes, a fim de manifestar a própria participação a esta feliz iniciativa do papa."

O Ano Sacerdotal foi convocado por Bento XVI para celebrar os 150 anos da morte de São João Maria Batista Vianney, o Santo Cura d'Ars.

Dom Cláudio Hummes

FAMILIA QUE REZA UNIDA, CRESCE NA GRAÇA DE DEUS!

Oração na Familia de dona Lindalva e José Messias-17/05/09




FAMÍLIA EM ORAÇÃO COM SANTA MARIA DE NAZARÉ


Estamos vivendo momento propício para a evangelização, pois temos como medianeira de toda a graça Maria, a Mãe de Jesus.

E a família, como está exposto em nosso devocionário, é o primeiro lugar da socialização humana e como tal, é alvo de nosso trabalho de evangelização para que corresponda ao projeto salvífico de Deus e se torne uma verdadeira Igreja doméstica:alicerçada no amor, fermentada pelo valores do Evangelho e protegida na bênção do Senhor Jesus. A família, foi instituída por Deus para ser Santuário da Vida, ou seja, um espaço favorável onde a pessoa humana seja plenamente realizada.

Por tão grande razão, nossas famílias tem sido alvo constante dos males do mundo e das flexas inflamadas do Maligno que visam destituir a vocação das famílias, a construção do verdadeiro lar.

Desta forma, o Discipulado de Cascavel iniciou esse mês as visitas as famílias, levando as bênçãos de Deus com a Oração do terço, a Meditação da Palavra e orações de súplica aos familiares.

Nestes encontros eles fazem ainda seus pedidos no qual permaneceremos rezando junto com os intercessores locais e, serão consagrados a Nossa Senhora(30/05) por razão da Coroação e encerramento do mês mariano.No entanto, o projeto de evangelização nas famílias continuam, pois ja sentimos a grande necessidade de fazê-lo como Discipulado de Cascavel, principalmente às famílias que se encontram próximas a nossa Sede.

Pedimos a Nossa Senhora que abençoe todos os lares para que sejam uma Família em Oração digna e feliz.

A EXPERIÊNCIA DE SEGUIR JESUS



O texto a seguir explica o seguimento de Jesus. Ele fala das três etapas espirituais e existenciais desta caminhada humana e cristã.


Motivos e a experiência interior do discípulo de Jesus devem amadurecer e purificar-se, como sucedia com os apóstolos segundo os relatos evangélicos, os quais nos revelam três etapas de crescimento na experiência do seguimento de Jesus, que correspondem a outras etapas na vida cristã.

A primeira etapa é o seguimento em que predominam a admiração e o interesse pela figura de Jesus e pelo seu ensinamento. Vê-se nela o caminho para fazer o bem e para realizar o ideal de serviço aos outros. Nos apóstolos, essa etapa é simbolizada pelo convite de Jesus “para serem pescadores de homens” (Lc 5,1ss). Vemos aí a resposta entusiástica para uma tarefa interessante e de protagonismo. Isto é próprio do início do processo do militante cristão. A motivação cristã nessa etapa é legítima e sincera e certamente não está isenta de amor. Mas deve amadurecer.

Na segunda etapa experimenta-se Cristo com o coração. A relação com Jesus é de amizade e afeto, o que ajuda a superar as dificuldades do seguimento. Jesus se torna para nós experiência de vida e não mestre da verdade. Cristo se revela como plenitude capaz de dar sentido a toda existência (e não só ao apostolado) e de satisfazer as aspirações humanas de felicidade. De certa maneira, esta etapa é simbolizada no relato evangélico da transfiguração de Jesus diante dos apóstolos no monte Tabor (MT 9,1ss). Eles descobrem o Senhor com o coração e como a plenitude que satisfaz seus desejos mais profundos (“É bom ficarmos aqui”). No entanto, esta etapa ainda não basta para a relação madura com Jesus. Agarrar-se a ela é deter-se no caminho da espiritualidade cristã, pois o seguimento de Cristo tem períodos e formas de exigência em que não bastam à força do afeto e a experiência do coração.

A terceira etapa consiste em experimentar e seguir Jesus na fé. Nela permanece o que há de bom e legítimo nas etapas anteriores, mas vai predominando cada vez mais a motivação da fé - unida à esperança e à caridade. A fé, porém, não se sente; nem sempre se identifica com o interesse humano, nem com o entusiasmo, nem com o afeto do coração, nem com a imaginação, nem com as idéias -, mas identifica-se com a fidelidade à palavra de Deus e com a entrega livre do fundo do ser a Cristo. No seguimento da fé existe a monotonia, a aridez e a semi-obscuridade da fidelidade diária. O seguimento na fé existe com ou sem fervor, na consolação ou na desolação. È o modo de seguimento dos apóstolos na paixão de Cristo, onde o seguimento de muitos, privado de apoios e de motivos psicológicos e puramente humanos, foi posto à prova e fracassou. Estavam dispostos s trabalhar por Jesus (ser pescadores de homens) e a experimentar a glória e a plenitude do Tabor, mas não a segui-lo na aridez da fé e apoiados tão-somente na esperança de suas promessas.

De modo semelhante, muitos de nós não temos a coragem de atravessar com determinação esta etapa, que é decisiva, a fim de caminharmos no seguimento em que a fidelidade predomina sobre o fervor sentido.

Fonte: Segundo Galilea
A Inserção na vida de Jesus e na missão
Paulinas, 1992,pp.35-38

III Gincana- Jovens Pescadores de Cristo



Este é o terceiro ano da realização da Gincana Pescadores de Cristo, tendo como objetivo viver a alegria de sermos jovens e jovens de Cristo, que buscam, através de momentos como esse, a pescaria, a evangelização de outros jovens. o Tema desse ano é:“Sirvamos ao Senhor na santa alegria!”. Para que tudo ocorra bem, postamo aqui as informações necessárias.

Cada equipe deverá criar um nome e também uma cor para representá-la. Lembramos que deve ser um nome relacionado à evangelização, à missão a qual somos chamados. E deverá apresentá-lo a comissão organizadora da Gincana até dia 09 de maio (próximo sábado). A primeira etapa da Gincana acontecerá dia 30 de maio e a segunda etapa nos dias 6 e 7 de junho.

1.Das tarefas

1.1 Paródia

Cada equipe deverá apresentar uma paródia baseada no tema da gincana “Sirvamos ao Senhor na santa alegria!”, escolher um participante para cantá-la e os demais membros deverão acompanhar cantando e animando. Este mesmo participante também será a avaliado individualmente como sendo um dos calouros (com os mesmos critérios dos calouros).
Critérios a serem avaliados:
Fidelidade ao tema: 5 a 15 pontos
Afinação: 1 a 10 pontos
Interpretação: 1 a 10 pontos
Total: 35 pontos


1.2 Show de calouros

Cada equipe apresentará um calouro, o qual deverá cantar uma música católica.

Critérios a serem avaliados:
Afinação: 1 a 10 pontos
Interpretação: 1 a 10 pontos
Total: 20 pontos


1.3 Dança Mariana


Cada equipe deverá apresentar uma dança mariana, a qual será apresentada no dia 30 de maio no encerramento dos encontros “Família em Oração”.
Critérios a serem avaliados:
Harmonia dos passos: 1 a 10 pontos
Figurino: 1 a 10 pontos
Criatividade: 1 a 10 pontos
Total: 30 pontos


1.4 Teatro


Cada equipe deverá criar uma peça teatral baseada no tema “Sirvamos ao Senhor na santa alegria!”, a qual deve ter um tempo mínimo de dez minutos.
Critérios a serem avaliados:
Fidelidade ao tem: 5 a 15 pontos
Figurino e cenário: 1 a 10 pontos
Criatividade: 1 a 10 pontos
Interpretação: 1 a 10 pontos
Total: 45 pontos

1.5 Torta na cara

Cada equipe deverá escolher três participantes, os quais deverão estudar o último Irmanador Discipulado (Abril/junho) para responder às perguntas. Pontuação: 30 pontos.

1.6 Provas externas


Venda de cartões: 2 pontos por cartão vendido.
•Participação no “Família em Oração”: 1 ponto por participante da equipe(cada dia/ de 25 a 30 de maio).
•Participação no encerramento do “Família em Oração com Santa Maria de Nazaré” (Sábado - 30/05): 1 ponto por cada participante da equipe e pelos convidados que a equipe levar.

1.7 ESPORTES


•Futebol Feminino – Tempo: 20 min
Cada equipe deverá ter sete jogadoras em campo. Caso seja possível, duas para reserva.
Pontuação: 15 pontos.

Futebol Masculino – Tempo: 25 min
Cada equipe deverá ter cinco jogadores em campo. Caso seja possível, dois para reserva.
Pontuação: 15 pontos.

Vôlei Feminino – 2 sets de 18 pontos
Cada equipe terá três participantes.
Pontuação: 15 pontos

Vôlei Masculino – 2 sets de 18 pontos
Cada equipe terá três participantes.
Pontuação: 15 pontos

Corridas:
•Feminino – 05 pontos cada participante.
Dois participantes por equipe.
•Masculino – 05 pontos cada participante.
Dois participantes por equipe.
•Duplas – 05 pontos cada dupla
Uma dupla masculina e uma feminina por equipe.
•Salto em distância – 05 pontos cada participante.
Um participante masculino e outro feminino por equipe.
•Cabo de Guerra – 15 pontos
Toda a equipe participa.


Durante a gincana estarão sendo avaliadas a animação da equipe e a torcida da mesma.
Serão atribuídas notas de 10 a 50 pontos.


2.Das regras

2.1 Cada tarefa cumprida terá o total de pontos estabelecidos acima e as tarefas não cumpridas também perderão o dito valor estabelecido. E um quarto do total da pontuação perdida irá para equipe que cumpriu a tarefa.
2.2 Não serão aceitas vaias. Caso isso aconteça a equipe perderá um terço dos pontos obtidos na tarefa.
2.3 Durante a realização das tarefas a equipe deverá fazer silêncio enquanto a outra equipe estiver se apresentando. Caso contrário perderá um quarto da pontuação obtida na tarefa.
2.4 A equipe deverá comparecer sempre nos dias e horários estabelecidos pela comissão organizadora da gincana. O não comparecimento acarretará perda da pontuação total daquela tarefa. Lembramos que poderão surgir tarefas surpresas que não estão inclusas neste regulamento, cuja pontuação será estabelecida no momento de realização da prova.
2.5 Durante a realização do “torta na cara” a equipe deverá se manter em silêncio e não soprar as respostas. Caso a equipe não cumpra essa regra terá um de seus participantes excluídos dessa tarefa, dividirá os pontos com a outra equipe (caso tenha vencido essa tarefa), além de perder um quarto da pontuação total.
2.6 Acontecendo qualquer forma de desrespeito com a outra equipe que não esteja listado nos itens acima durante a realização das tarefas haverá perda de um terço da pontuação da equipe na dita tarefa.
2.7 As equipes deverão entregar até dia 30 de maio a lista dos participantes da gincana. Para cada tarefa (exceto, bingo e participação no Família em Oração) haverá uma ficha de inscrição, a qual deverá ser preenchida e entregue antes da realização da mesma.


3.Da premiação
O prêmio para a equipe campeã será definido até o dia da realização da gincana.


"Queridos jovens, só Jesus conhece vosso coração, vossos desejos mais profundos. Só Ele, quem os amou até a morte, (cf Jn 13,1), é capaz de saciar vossas aspirações. Suas palavras de vida eterna, palavras que dão sentido à vida. Ninguém fora de Cristo poderá dar-vos a verdadeira felicidade."
"Agora mais que nunca é urgente que sejais os "sentinelas da manhã", os vigias que anunciam a luz da alvorada e a nova primavera do Evangelho, da que já são vistas os brotos. A humanidade necessita imperiosamente o testemunho de jovens livres e valentes, que se atrevam a caminhar contra a corrente e a proclamar com força e entusiasmo a própria fé em Deus, Senhor e Salvador."

Papa João Paulo II

Comissão organizadora