Deus é o guarda de seu povo



Quantas vezes não pensamos em desistir frente as dificuldades encontradas na caminhada cristã, no seguimento de jesus.

Outras vezes até pensamos que o senhor nos abandonou e oscilamos na fé. Desistimos de ser de quem somos e caimos na cilada mais comum e destruidora do diabo: O desânimo.

E o que é alguém desanimado? A palavra já diz bem: "des-animado". É como se a pessoa estivesse sem alma. A chama se apagou. A palavra desanimar vem da negação de "animare", que significa “dar alma”, vida, movimento, coragem,entusiasmo, vivacidade.

Por isso é ele uma arma terrível de autodestruição que vai matando aos poucos. Muitas pessoas vão apagando a chama do amor ao projeto de Deus, ficam com a alma morta. Entregam-se ao conformismo. Como resultado: ficam tristes, abatidas, deprimidas.

Tudo isso que vai sendo introjetado pelo mal, levando os Filhos do Altíssimo a desistirem do Caminho, nada mais é que do que satanás que se levanta contra os filhos de Deus para arrasar, enganar, prejudicar e impedir que seja fecunda a semeadura da palavra de Deus. Que seja vivo o testemunho do Amor que da á vida e liberta-nos da opressão.

Talvez você tenha sido vítima dessa ferramenta infernal e até pensava que diante dos fatos tinha o direito de ficar assim. E, desanimado, dizia, mesmo redundante: “Como não ficar desanimado diante desta situação?”

Quantas pessoas caíram no desânimo, diante de problemas no casamento, das diversas perseguições, da falta de fraternidade, problemas com os filhos, desemprego, falta de dinheiro e até por causa das enfermidades?

Quanta gente se destruiu por causa do DESÂNIMO. Ele pega fácil como resfriado. Por isso é preciso reagir imediatamente. O desânimo pode pegar você, mas você não pode deixar que ele se instale. O resfriado se não curado vira doença crônica e que leva a morte, a destruição.

Deste modo é preciso combater todo esse espírito arrasador que devora, devasta, destrói. É preciso desarmar essa bomba que já levou muitos cristãos a abandonarem a Igreja, a Jesus Cristo. Proclamar a vitória a Jesus, "pois nada poderá nos separar do amor de Deus.

Assim , o meio mais eficaz é lançar-se aos pés de jesus, entregar-se em suas mãos, lembrando que não depende só dele, mas também da nossa cooperação, do querer e abrir-se aos designios do pai, que não desampara, mas que protege o seu povo.

É Ele o guarda de Israel que não dorme e nem cochila.É ele que está a nossa direita e nos guarda sob a sua sombra, como já rezava o salmista. "Javé guarda você de todo o mal, ele guarda a sua vida. Guarda suas entradas e saìdas, desde agora e para sempre". (Sl 121)

Por isso discípulos de Jesus, travemos esse combate. Não nos deixemos enganar e nem desanimar. A nossa luta é árdua. O nosso caminho é de cruz, mas a vitória é certa.
A vitória já nos foi dada, Já fomos justificados. O que cabe a nós é assumir aquilo que o Senhor para nós reservou. Sem desânimo e sim, animados pelo Espirito da Verdade que nos conduz!!

Deus é o guarda de seu povo

O TESTEMUNHO DO DISCÍPULO



“Todo aquele que se declarar por mim diante dos homens também eu me declararei por ele diante do meu Pai que está no céu. Aquele, porém, que me renegar diante dos homens, também o renegarei diante do meu Pai que está no céu.”

A fidelidade dos batizados é condição primordial para o anúncio do evangelho e para a missão da Igreja no mundo. Para manifestar diante dos homens, sua força de verdade e de irradiação, a mensagem da salvação deve ser autenticada pelo testemunho de vida aos cristãos. “O próprio testemunho da vida cristã e as boas obras feitas em espírito sobrenatural possuem a força para atrair os homens para a fé e para Deus.”

O nosso dever de cristão, de tomar parte da vida da Igreja, leva-nos a agir como testemunhas do Evangelho e das obrigações dele decorrentes.
Esse testemunho é transmissão da fé em palavras e atos, pois ele é um ato de justiça que estabelece ou dá a conhecer a verdade.

Todos os cristãos, onde quer que vivam pelo o exemplo de vida e pelo testemunho da palavra, devem manifestar o novo homem, que pelo batismo vestiram e a virtude do Espírito que os revigorou, pela confirmação.

Vemos que em nossa missão como discípulos de Cristo, não deve ser apenas de guardar a fé e nele viver, mas também professá-la, testemunhá-la com firmeza e difundi-la: “Todos devem estar prontos e confessar Cristo perante aos homens e segui-lo no caminho da cruz, entre perseguições que nunca faltam à Igreja”.

Precisamos, dentro da obra do Discipulado, mais do que nunca, estarmos atentos para a vivência do testemunho, tendo em vista que só “não basta” apenas saber de Deu(teologia); Não basta escutar-falar de Deus(oração); não deixar a experiência espiritual expressar-se apenas em linguagem religiosa(ritos,fórmulas, símbolos) mas também, em atitudes de fé, em frutos de amor como o testemunho, sendo que o testemunho é sinal de autêntica espiritualidade e é uma obra de caridade, pois através do nosso comportamento cristão, muitas pessoas poderão vir a seguir Cristo Jesus.

Portanto, o “nosso” GRAÇA E PAZ é um momento único para vivermos e testemunharmos de quem somos verdadeiramente. Assumir aquilo que faz parte de nossa missão: levar ao coração dos irmãos, o Amor que Deus já foi derramado no nosso. È o momento oportuno de professar que Jesus é o senhor e como família discipular que somos, celebrarmos a alegria de sermos filhos e trazemos conosco a missão de ser como nosso Mestre. “para o discípulo basta ser como o seu mestre, e para o servo ser como o seu senhor”.Desse modo, nosso evangelizar será muito mais frutuoso.

È o momento de estarmos juntos e celebrar a alegria de ser DISCIPULADO DE JESUS CRISTO, testemunhando que somos verdadeiramente, como já afirmava nosso patrono e baluarte, São Paulo, portadores da graça de da Paz de Nosso Senhor, JESUS CRISTO.

Então, com os corações em festa e em oração, nos encontramos no dia 26 de julho na Casa Graça e Paz, na Mucunã.

O Senhor é nossa força e alegria!!!

ANO PAULINO



Paulo, Apóstolo de Jesus Cristo, como ele mesmo se intitula, será lembrado especialmente durante um ano, a partir do dia 28 de junho até 29 de junho de 2oo9.

A decisão vem do Santo Padre, o Papa Bento XVI, com o objetivo de celebrar os dois mil anos de nascimento do primeiro grande missionário da fé cristã. Muitas atividades litúrgicas, acadêmicas, culturais e devocionais serão desenvolvidas em todas as partes do mundo cristão, com destaque para as celebrações na cidade de Roma, onde se encontra o túmulo do Apóstolo, na basílica São Paulo Fora dos Muros. O Sumo Pontífice associou a algumas destas celebrações a indulgência plenária aos fiéis que delas participarem. A celebração é ocasião propícia para um aprofundamento dos estudos da Palavra de Deus contida na Bíblia, da qual faz parte o chamado Corpus Paulinum, com treze cartas atribuídas ao Apóstolo dos Gentios.

Paulo, cujo nome na versão hebraica é Saulo, nasceu em Tarso, na Cilícia, hoje território da Turquia, entre os anos 7 e 10, segundo a grande maioria dos historiadores. Filho de pais judeus da diáspora, estudou em escola grega e por isso tinha como língua materna este idioma. Mas também foi formado em doutrina judaica, em Jerusalém, onde passou parte de sua juventude, na famosa escola do Rabino Gamaliel. Assim seria fluente também na língua aramaica. Era fariseu, homem culto, de espírito empreendedor, de uma têmpera singular em tudo o que fazia.

Inicialmente, ferrenho perseguidor dos cristãos, a partir de uma experiência mística, converte-se ao cristianismo no caminho de Damasco, para onde ia com cartas das autoridades para aprisionar cristãos. Ele mesmo afirma ter ouvido a voz de Cristo Ressuscitado, vinda do céu, que clamava: “Saulo, Saulo, por que me persegues?”. (At.9,1-22). A partir de então, torna-se intrépido apóstolo e missionário do Senhor.

São Paulo é considerado o primeiro teólogo do cristianismo, sendo seus textos, básicos para toda a teologia posterior. Foi o primeiro escritor da fé cristã, através de cartas que enviava às comunidades, a fim de ensinar, animar a fé, corrigir distorções doutrinais e reconduzir ao bom caminho os que moralmente claudicassem.

Com relação ao Corpus Paulinum do Novo Testamento, há, entre os exegetas, certas incertezas a respeito da autoria de algumas cartas, podendo ter sido escritas posteriormente por discípulos, fiéis à doutrina pregada por Paulo. É o caso das chamadas cartas pastorais, ou sejam I e II Timóteo e a carta a Tito. Grande parte dos autores atualmente inclui entre as dêutero-paulinas, também Efésios, Colossenses e a 2ª Tessalonicenses. Se isto for comprovado, todas estas teriam sido escritas após a morte de Paulo, acontecida por volta do ano 67. Pertencem ao grupo das proto-paulinas, ou seja, de comprovada autoria de Paulo, as demais, a saber, Romanos, Gálatas, 1ª Tessalonicenses, 1ª e 2ª Coríntios, Filipenses e Filêmon.

Sobre a datação das cartas de Paulo, a definição é sempre aproximativa. A mais antiga teria sido a 1ª Tessalonicenses, escrita da cidade de Corinto, por volta do ano 51. Depois viriam as cartas aos Coríntios, a primeira escrita da cidade de Éfeso, no ano 55 e a segunda enviada de alguma cidade da Macedônia, entre 55 e 57. Há suficiente certeza de que Paulo tenha escrito mais duas cartas aos coríntios, que até o momento se encontram desaparecidas. A carta aos Gálatas teria sido escrita entre 55 e 60, embora alguns afirmem que possa ter sido esta a primeira carta escrita por Paulo. A carta aos Romanos provavelmente teria sido redigida no ano 57, na cidade de Corinto, endereçada aos cristãos da capital do Império. A carta aos Filipenses é datada entre 53 a 58.

Até anos atrás, se considerava também a chamada carta aos Hebreus como possivelmente de Paulo. Hoje nenhum autor afirma mais isto e comumente se diz que não se trata propriamente de uma carta, mas de um texto catequético em defesa da fé.
Sobre a vida e a ação missionária de Paulo, nos dá muitas informações também o livro dos Atos dos Apóstolos, escrito por Lucas, provavelmente entre os anos 61 e 63, ou mais tardiamente. Tal livro termina a narração abruptamente e não se refere à condenação de Paulo à morte, o que dá idéia de ser um livro inacabado, redigido antes do seu martírio.

A celebração do Ano Paulino, cuja abertura será dia 28 de junho corrente e término em 29 de junho de 2009, tem como principal objetivo a evangelização. Todos estamos em processo de evangelização contínua, católicos e não católicos, e somos chamados a comunicar o evangelho de Cristo, morto e ressuscitado, aos que ainda não crêem e aprofundá-lo no coração dos que já crêem.

Talvez, a palavra mais incisiva para a vivência deste ano jubilar, seja a de Paulo aos Coríntios: «Ai de mim, se eu não evangelizar!» (1 Cor 9,16)

Fonte: http://sol.sapo.pt/blogs/PAZ/default.aspx
Por Dom Gil Antônio Moreira

MINISTÉRIO DE PREGADORES



“Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim, pelo contrário. É uma necessidade que me foi imposta. Ai de mim se eu não anunciar o evangelho.”(1 Cor 9,16)

Quando o Apóstolo Paulo fala, percebe-se que sua autoridade não se baseia em sua eloqüência, mas fala a partir de uma experiência profunda com o Ressuscitado e respaldado pelo poder do Espírito Santo.

Para ser um evangelizador, assumir como ministério a pregação, não basta ser um bom orador, mas, sobretudo, ter intimidade com Deus. È preciso ter uma profunda amizade com Jesus Ressuscitado, a fim de poder, depois, levá-lo ao coração dos seus irmãos. “O semeador só pode lançar a semente se ele mesmo a tiver. Se antes a tiver acolhido e cultivado-a em seu coração.”

O essencial de todo processo de evangelização e que deve ser assumido prontamente por aquele que prega é “semear Jesus nos corações.”

A primeira semeadura deve ser a de abrir o coração para que aceitem Jesus vivo, Salvador e Senhor (anúncio querigmático). A ele entreguem suas vidas e o acolham como seu Salvador pessoal. Enquanto Jesus não for acolhido, aceito, obedecido e amado, as verdades reveladas que estão na Bíblia e que são explicitadas no Catecismo dificilmente produzirão frutos sólidos de conversão, de vida santa e de boas obras. “Eis a semente verdadeira, a mais importante, a imprescindível, apresentada na parábola do Semeador.”

Portanto, o Evangelizador (pregador) não pode ser um mestre que ensina verdades abstratas. É alguém que anuncia uma pessoa viva, real, presente: Jesus Cristo. Não é também um professor de história antiga que fala da vida de Jesus, nem tão pouco aquele orador que fala sem vida e expressão para seus ouvintes, mas aquele que testemunha sua experiência, seu encontro pessoal com Jesus. É aquele que crê no que anuncia e vive porque crê no que prega.

O pregador deve crescer em seu ministério. Dedicar tempo, prostrar-se diante de Deus e suplicar a graça do Espírito. Sem a Força do Alto a evangelização é ineficaz. Ela é que impulsiona a cada um a anunciar o evangelho.

Procurar ser bom pregador, crescer naquilo que lhe foi dado como carisma não é presunção nem soberba, é antes de tudo uma grande responsabilidade, uma expressão de amor autêntico para qualquer servo de Deus que compreendeu o que Cristo revelou quando classificou bons e maus os administradores do Reino(Lc 12,42-48).

Contudo, o bom pregador não é necessariamente o que se expressa bem, mas o que produz frutos. Muitos acreditam que é apenas questão de ler bons livros ou retórica. Entretanto, a verdadeira sabedoria provém do Espírito Santo de Deus e se obtém, quando de joelhos nos prostramos diante da majestade e sabedoria do único Mestre que tem palavras de vida eterna.

Um dia São Tomás de Aquino visitou São Boaventura. “Quero que me faças um favor, lhe disse: Preciso que mostre tua biblioteca, quero ver que livros lês, porque te ouço falar tão bem que quero ver de que fontes bebes.” São Boaventura levou-o à sua cela, correu uma cortina, atrás dela estava um genuflexório frente a imagem de Jesus crucificado. Olhando-o fixamente nos olhos, lhe revelou: “aqui está a fonte de minha sabedoria, onde aprendo o que ensino.”

O pregador é aquele que antes de pregar vai beber na fonte. Assim sua pregação será uma exteriorização, uma verbalização da experiência maravilhosa de Deus que ele está fazendo. Isso exige uma atitude constante de escuta: “Orai sem cessar” (1Ts 5,17). Essa atitude deve traduzir-se num constante “sentar-se aos pés do Mestre saboreando as sua palavras. O discípulo de Jesus aprende pela constante permanência na sua palavra, aprende com as atitudes e os gestos de Jesus”.

Compreendemos agora que “anunciar” o Filho de Deus é viver conectado, alimentado pela Palavra e a Eucaristia, mas é também dispor de elementos que nos ajudem.
Na grande maioria das pregações, a estrutura comporta três partes: preâmbulo (o que precede), corpo e conclusão. Não é ficar ligado a ritos e fórmulas, porém uma pregação não precisa apenas de frases persuasivas. Precisa antes de tudo, de um tempo de preparação, oração e um plano lógico, visando um progresso de interesse que intensifique a compreensão de quem escuta e os levem a uma experiência pessoal e única com Deus.

O grande desafio dos pregadores é muitas vezes supor que, pelo fato de alguém ser batizado e ter feito a primeira comunhão, já está evangelizado, já tenha feito uma opção profunda por Jesus. Infelizmente, como afirma Pe. Pedrine, muitas vezes temos que ouvir de inúmeros cristãos batizados: “encontramos Jesus nas seitas”.
Quando pregamos fazemos em nome de Jesus, portanto deve ser um momento de que, tendo a Deus como senhor de tudo, dispomos nosso ser, nossa voz, nosso coração para que o Bom Deus fale através de nós...

Por isso, aqueles que recebendo de Deus o carisma da pregação, deve cultivá-lo, buscando crescer em todos os sentidos. Afinal, pregador não é aquele que dá aula sobre Deus (teologia), mas que comunica o Evangelho a partir de sua experiência pessoal com Jesus.
Vale ressaltar que mesmo aos mais experientes em pregação, o processo de colocar-se aos pés de Jesus não é diferente. Nunca, mesmo tendo adquirido a prática no que peculiar aos pregadores, devemos descuidar do que é de Deus, sob o risco de sermos desenxabidos, frios com a Palavra que é de Deus e que precisa ser semeada aos corações. A Palavra de Deus é sempre nova e deve ser anunciada com entusiasmo, com o vigor do Espírito santo.

Como discípulos de Jesus estejam firmes e de prontidão. Tudo o que é de Deus e por Deus deve ser bem feito. Mãos e corações à obra!