Voltar ao primitivo fervor



Esta é a graça que Deus quer que experimentemos, a graça da promessa que o Senhor antes de sua ascensão fez aos discípulos. O que Deus quer é que você alimente no coração a expectativa da promessa do Pai: "Recebereis o Espírito Santo e sereis minhas testemunhas". É esta força do alto que nós devemos esperar e desejar do mais profundo do nosso coração. Foi esta força do alto que o apóstolo Paulo experimentou e que nos relata em Atos dos Apóstolos no capítulo 9.

Paulo a caminho de Damasco, ao ouvir o Senhor falar, recebe a revelação de Deus que indica o caminho onde ele deveria ir, a casa onde ele ficaria hospedado e lá viver o processo que Jesus faria em seu coração. O sentimento que nós precisamos alimentar no nosso coração é o desejo do cumprimento da promessa de Deus. Paulo obedece porque foi conquistado por Jesus.

Jesus traz a revelação ao coração de Ananias, e ele sabia quem era Saulo. E Ananias respondeu: "Senhor, muitos já me falaram deste homem, quantos males fez aos teus fiéis em Jerusalém. E aqui ele tem poder dos príncipes dos sacerdotes para prender a todos aqueles que invocam o teu nome. Mas o Senhor lhe disse: Vai, porque este homem é para mim um instrumento escolhido, que levará o meu nome diante das nações, dos reis e dos filhos de Israel" (Atos 9,13-15).

Deus quer cumprir essa promessa “Sereis batizados no Espírito Santo”. Não frustre os planos de Deus na sua vida, porque Ele quer fazer de você um escolhido para ser cumprimento da promessa. Aqui está o grande segredo de Paulo, que mais tarde vai dizer: "Ai de mim se eu não evangelizar".

Deus se revelou a Paulo, a Ananias, ao povo de Éfeso, mas Deus trás esta revelação a nós. Você percebeu que a revelação diz de uma forma profética em Apocalipse? "Conheço tuas obras, teu trabalho e tua paciência: não podes suportar os maus, puseste à prova os que se dizem apóstolos e não o são e os achaste mentirosos. Tens perseverança, sofreste pelo meu nome e não desanimaste" (Apocalipse 2). Veja também o que Ele diz: "Mas tenho contra ti que arrefeceste o teu primeiro amor". Ele está falando da tua experiência inicial. Talvez por causa de uma mentalidade de que você agora é um homem maduro, participa da liderança na Igreja, e não tem mais aquele fervor do início. Porque isso é para os iniciantes, empolgados, que rezam fervorosamente, e você até diz que era até exagerado demais. Mas o Senhor está dizendo a nós: "não basta você ser bonzinho, perseverante, ter sofrido por causa do nome do Jesus, mas lembra de onde caíste e volta a radicalidade inicial, a vida de oração inicial e sai desta naturalização estéril".

O Senhor nos chama a continuar fiéis como Paulo, testemunhando carismaticamente com todos os dons. Não basta termos conhecimentos teológicos e filosóficos, precisamos buscar conhecimento sim, mais que isso, é preciso querer ser um doutor, mestre, PhD, um profissional cheio de Pentecostes.

Só uma pessoa cheia do Espírito Santo é capaz de evangelizar com fervor porque não deixou perder a experiência do primeiro amor. É tempo de voltar ao primeiro amor, não resista ao amor de Deus, Ele é louco de amor por você. Volte ao primeiro amor, experimente novamente a paixão por Jesus, se abra a essa ação do Espírito Santo, pois é isso que Deus quer que experimentemos.

Foi exatamente isso que Jesus fez com Pedro, pois Jesus sabia que Pedro estava frio, ele tinha se decepcionado consigo mesmo. E quem é que nunca se decepcionou consigo mesmo? Pedro estava tão decepcionado que voltou a pescar. A decepção nos faz voltar a pecados terríveis que já tínhamos nos libertado deles. Foi isso que Pedro experimentou, ele estava abalado, e o Senhor depois de comer com eles chama Pedro e pergunta: "Pedro tu me amas mais do que a estes?" Jesus perguntou porque queria reavivar o coração de Pedro e fazê-lo acreditar de novo de que ele era capaz.

Deus quer hoje reinflamar o seu coração de amor. Deus entende você, mas hoje Ele está lhe pedindo para que você abra o coração e volte ao primeiro amor. Ele te ama. Deixa Jesus conquistar você. Ele desce na condição em que você está para te amar. Jesus acredita em você.

Pe. Roger Luis

A amizade: uma fascinante virtude!



A filosofia tem nos ensinado que para os gregos a amizade (Philia) é o que existe de mais fascinante, depois da sabedoria (Sophia). Para eles, a sabedoria é o mesmo que virtude. O filósofo Cícero (106 a.C.–43 a.C.), no seu diálogo sobre a amizade (De Amicite), fala de maneira extraordinária da virtude na relação de amizade. Segundo o filósofo somente os virtuosos possuem amigos! É a virtude que promove e conserva a amizade, porque ela é responsável pela s provas do amor e pela capacidade das renúncias necessárias na relação.

Só pode haver verdadeira amizade naquele que se dispõe a morrer para si mesmo e dar-se ao outro. "Ninguém me tira a vida; eu a dou livremente" (Jo 10,18). Daí que a amizade requer um constante sair de si, lealdade e transparência, constância e justiça. Na amizade tudo deve ser verdadeiro. Assim, o maior ornamento da amizade vem a ser o respeito e a fidelidade aos segredos do amigo. Os amigos são guardiões do sacrário, que é o coração daqueles que amamos. Nula é a amizade em que não há verdade. O livro do Eclesiástico fala das conseqüências da falta de verdade e confiança entre os amigos (Cf. Eclo 27,16).

O que faz a amizade é a estabilidade entre os amigos, que é fruto da convivência construída na base dos valores sólidos do amor. Esta estabilidade é ainda sinõnimo da paz que provém do dar a vida pelo amigo (Cf. Jo 15,13). A virtude é a escada onde esse amor amadurece. Sem virtude não há amizade possível, mas apenas superficialidade, adulação, paixão e interesses egoístas. Entre as pessoas de bem há uma inevitável simpatia e condescendência. Entre os amigos existe sempre a liberdade de sentir-se amado, apoiado e acolhido quando os fardos da vida nos assolam o coração. Se não há a virtude a amizade empobrece e não vive a sua vocação à eternidade.

A amizade tem grande poder de sedução e de atração pela força da afeição entre as pessoas amigas. A afeição cria vínculos, mais que o parentesco. É a afeição que proporciona o bem-estar entre os amigos, a simpatia recíproca. É sedutora a troca de atenções e bons serviços. Sem amizade a vida não é amável. Na mais profunda amizade se encontra a mais profunda doçura. Sem afeição e simpatia, a vida não tem alegria, porque a afeição se traduz em benevolência, afabilidade, reciprocidade. Portanto, os componentes da amizade são a virtude, a afeição, a fidelidade e a disposição de servir os nossos amigos.

A amizade entre Jônata e David (Cf. I Samuel18,1.20) muito nos ensina sobre essa disposição para o serviço até mesmo em correr riscos pra fazer o amigo feliz. Quanto mais somos generosos, bondosos, desinteressados, amorosos, mais amizades conquistamos. Isso não significa sermos ingênuos e bobos. Mas pessoas livres, que amam com liberdade e maturidade, compreendendo que as pessoas não nos pertencem e devemos deixá-las livres para escolher o nosso amor. Sejamos os primeiros a darmos provas do nosso amor e dos nossos gestos de virtude. Eis um grande segredo para a conquista e o cultivo da amizade.

O amigo é como um outro de nós mesmos, uma versão exemplar de nós mesmos, disse o filósofo Aristóteles. Melhor interpretou Santo Agostinho ao dizer: "A amizade é como ter uma única alma em dois corpos" (Cf. Confissões). A amizade torna os duros golpes da vida mais leves e mais maravilhosos os favores da vida, porque podem ser comunicados e partilhados com alguém. A amizade dá otimismo para o futuro, não permite a capitulação nem a desmoralização. Retirar a amizade da vida é como retirar o sol do mundo. Nela encontramos satisfação, descanso, conselho, partilha. Nada expressa tão bem os momentos da vida, do que a amizade. Por isso deve ser preferida a todos os bens da terra, porque é prestativa, respeitosa e fiel. Na verdadeira amizade está um sinal forte daquele amor e relação que tem o Pai com Jesus, transbordando assim para com o homem.

Pela amizade os ausentes estão presentes no afeto, os indigentes são ricos, os fracos são cheios de força, os mortos estão vivos na lembrança. Sem amizade, nenhuma casa fica de pé, nenhuma cidade subsiste, a vida na terra é insuportável, porque ela é um sentimento de amor verdadeiro e espontâneo que ameniza o convívio. Sem amizade, a vida se esvazia. A amizade é uma fascinante virtude!

Também faz-se necessário lembrar que os amigos não são perfeitos e erram, até nos desapontam, desaparecem algumas vezes e reclamam nossa atenção, nosso cuidado. Muitas vezes sofremos com a insenssibilidade, mas não julguemos os nossos amigos os façamos uma cobrança egoísta do seu amor. Na amizade o diálogo e o perdão são segredos essenciais para o cultivo da confiança e da fidelidade. Uma amizade construída na convivência e como fruto de uma história de dores e algrias não pode acabar ou cair na indifrença por causa das limitações de um e de outro. Queiramos amar o amigo e o melhor é sempre darmos o primeiro passo, pois somente o amor ressuscita um relacionamento e recorda ao coração do amigo que a amizade é um compromisso para quem estar disposto a amar além das fraquezas.

Quem cultiva a amizade conhece os segredos para se viver no amor da Trindade, porque ela é um dom de Deus vivido na reciprocidade, portanto, é também dom escatológico. É Santíssima Trindade o modelo do amor que ama até o fim (Cf. Jo 13,1), pois ela é comunhão de perfeita amizade, o próprio amor (Cf I Jo 4,8). Como é bom dizer ao amigo que o amamos e fazê-lo sentir no coração e na alma o quanto estamos unidos, não obstante os desafios, as fraquezas, as diferenças e até mesmo os impedimentos para a convivência. O amor supera tudo isso e diz ao silêncio do seu coração cada novo dia: “És meu amigo! Amo você! Que fascínio!”.


Antonio Marcos- Com. Shalom

A amizade: uma fssc[ionante

Rios de Água Viva




No último dia, que é o principal dia de festa, estava Jesus de pé e clamava: “Se alguém tiver sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura: Do seu interior manarão rios de água viva”. Dizia isso, referindo-se ao Espírito que haviam de receber os que cressem nele, pois ainda não fora dado o Espírito, visto que Jesus ainda não tinha sido glorificado.

Não importa a situação que você esteja vivendo, tem jeito. E mais do que jeito, esse jeito tem nome e é de graça porque é a própria graça. De um extremo dos ossos secos, penso que nenhum de nós chegou ainda a esse extremo. O profeta Ezequiel olha um vale de ossos humanos jogados, e Deus pergunta ao profeta: “Tem jeito?”. “Profetiza sobre esses ossos filho do homem!” Imaginem essa cena, o profeta olhando para aquele monte de ossos e profetizando: “Vem Espírito santo sobre esses ossos”. E começa o filme de terror, primeiro os ossos foram se juntando, e os esqueletos foram sendo montados. Agora manda vir carne. E começa a grudar carne e ali estão um bando de cadáveres, parece alguns católicos que a gente conhece, não faz nada. Serve para alguma coisa ainda? Profetiza sobre esses cadáveres. E o profeta profetiza, e vem um sopro de Deus, eles começam a se levantar e formam um grande e maravilhoso exército. Essa é a esperança, essa é a certeza. Pode ser que a sua família esteja no osso, seja o que for, tem jeito. E esse jeito tem nome, é Espírito Santo de Deus. Tem saída!

E Jesus no Evangelho diz isso de uma forma fenomenal, na grande festa das luzes, a festa das tendas em Jerusalém. São João diz que o principal dia da festa, o mais solene, Jesus deu um berro, esse Deus continua gritando: “Quem tem sede, venha a mim e beba, quem crer em mim do seu interior jorrarão rios de água viva”. Dizia isso referindo-se ao Espírito Santo que ainda não tinha sido dado.

Todos nós temos essa sede, lá no fundo do nosso coração há essa sede de Deus, a humanidade inteira tem sede de Deus, e busca preencher essa sede com as águas barrentas que o mundo vende, mas no fundo é essa sede profunda, e nós vamos saciar essa sede no lugar errado, nos abastecemos de água morta, de água suja, de água contaminada. Você que tem sede, Jesus diz, venha! Que lado estou indo? Onde eu estou indo buscar? Se eu estou nessa situação, se eu estou no osso, onde eu estou indo buscar? Na Nova Era? Nas falsas religiões? Nessa religião que não me compromete? Nos astros, na astrologia? No ter, no poder no prazer? Onde estou indo buscar? E que água estou bebendo? Enquanto vamos bebendo e nos saciando com a água barrento do pecado, de dentro de nós vai fluindo um rio de águas mortas. E esse rio de águas mortas é o ódio, o desamor, a mentira, o pecado, é o que vai transformando essa vida num túmulo. A profecia diz que aqueles ossos representam cada um de nós, a raça de Israel, porque quando não deixamos nos conduzir no Espírito Santo de Deus, nós somos pior do que osso, não tem serventia nenhuma, vamos nos tornando pessoas sem vida, pessoas amarradas, sem ideais, fracas, que caem no primeiro obstáculo, fazem tempestade em copo d’água, e as vezes o copo nem está cheio. Onde estamos indo saciar essa sede? Se não for do coração desse Senhor que nos ama não vai jorrar em nós esse rio de água viva.

Esses três versículos de São João mostram a dinâmica do Espírito, e é por isso que em Atos dos Apóstolos São Lucas fala do Espírito como força do alto, como dínamos. E o que é dínamos? Me lembro, quando eu era moleque, lá no Biguá, não tinha luz elétrica. Mas lá em casa descia um córrego, e tinha uma represa que papai fez de cimento. Quando soltava a represa a água caía num tubo e chegava no motor, onde tem o dínamos, e gerava luz elétrica.

Dínamos é aquela máquina que transforma a energia mecânica da água em eletricidade. E é essa a idéia que nós temos desses três versículos de São João. “Aquele que crê em mim bebe”. Não é qualquer um que bebe, para beber essa água viva tem que crer em Jesus. “Quem tem sede vem a mim, e beba quem crê em mim”, “e quem crer e beber, do seu interior…”. Do interior de quem? De quem bebeu. “jorrarão rios de água viva”. O Espírito é essa força do alto, porque ele entra em nós como a água que entra na turbina, no dínamos e faz ele girar, e ele vai girando a uma velocidade incrível, e vai gerando eletricidade. Ele faz a vida, ele pega a força da água, pois o Espírito Santo quer produzir em nós esses rios de água viva. E que rios de águas vivas são esses? É facílimo de descobrir. Sabe como você sabe se uma pessoa é de fato batizado no Espírito Santo ou não? Olha o rio que sai do interior dela. O que jorra do interior dessa pessoa? Seu marido é batizado no Espírito Santo? Porque ele reza em línguas? Isso aí basta rezar um pouco enrolado e quem não sabe pensa que é línguas.

Quando eu estive no Egito eu pensava que eles rezavam em línguas o tempo todo. Como é que eu sei se alguém é batizado no Espírito Santo? Se do interior dele jorram rios de água viva. E que rios são esses? São Paulo em Gálatas 5 faz um lista: Aquele que deixa-se conduzir pelo Espírito produz os frutos do Espírito: amor, alegria, paz, bondade, docilidade, temperança, mansidão, fidelidade, firmeza, castidade, persistência. Mas embora aquele que diz que é um homem ou mulher de Deus, mas que não se deixa conduzir pelo Espírito Santo, ele produz frutos… E o Papa João Paulo II na Encíclica: “O Espírito Santo, O Senhor que dá a vida… Aquele que acolhe o Espírito, esse produz os frutos do Espírito, e aquele que resiste ao Espírito produz os frutos da resistência ao Espírito”. Os frutos da resistência ao Espírito formam uma lista medonha: desamor, mentira, ódio, impureza, fofoca, calúnia… Que frutos nós estamos produzindo? Mas não o que eu digo, porque uma árvore não conhecemos pela casca, mas sim pelos frutos. Que frutos as pessoas que convivem comigo percebem em mim. “Ah Padre, mas eu sou uma pessoa fraca.” Louvado seja Deus se você chegou a essa conclusão. Porque segundo São Paulo essa é a única condição para você beber dessa fonte de água viva. O Espírito Santo só pode vir em auxílio da nossa fraqueza. Você é fraco? Então você pode ser cheio do Espírito Santo.

Pe.Léo
Comunidade Bethânia

Amar de verdade



Não é tão fácil amar de verdade. Isto exige entrega total, serviço e doação. Foi o mandamento novo deixado por Jesus Cristo quando ele disse: “amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”. Fazei isto, mesmo num mundo que endeusa muito os princípios do individualismo.

Quem ama respeita a dignidade do outro, não discrimina e nem marginaliza ninguém. Luta para que todos tenham vida e as condições para se viver bem. Evita agir com autoritarismo que subordina os mais despidos e com egoísmo individualista.

Continuamos com o tempo da Páscoa. O norte a seguir é a fidelidade ao projeto de Deus, de ação carregada com atitudes de amor, de compromisso, de simplicidade e determinação. É uma entrega de vida de forma livre, mas comprometida com a causa.

O autêntico amor tem sentido de “ágape”, isto é, vivido gratuitamente. Ele deve permear a vida de quem vive a Páscoa como tempo de compromisso na convivência. Por aí passa o sentido do testemunho cristão, que atrai e eleva a vida das pessoas.

O amor deve encorajar a vida de todos que procuram ser bem intencionados. Isto faz com que eles valorizem o bem que o outro realiza, soma forças e evita dificultar o caminho dos que conseguem avançar. Ele faz a pessoa passar por cima de muitas tribulações e angústias.

Não é fácil enfrentar conflitos, contra-testemunhos e desgastes na vida. Mas é importante o processo histórico de purificação. Quando assumido com coragem, os frutos serão de alegria e de firmeza na caminhada. O fundamental é não se abater.

Toda voz que anuncia a verdade, incomoda. Foi o que sucedeu com Cristo. Hoje acontece o mesmo, porque o projeto de Deus é exigente, na contramão de uma cultura pouco preocupada com a partilha e a vida com dignidade para todos.

Amar é uma entrega para construir uma humanidade saudável, dando a vida para a construção do Reino de Deus. Aí está o termômetro e o sinal indicativos do seguimento e de fidelidade ao projeto de Jesus Cristo.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto.